O técnico José Roberto Guimarães tinha esperanças de contar com Ana Cristina no Mundial de Vôlei da Tailândia, em agosto. E inscreveu a ponteira na lista prévia de 25 nomes para a competição – terá de reduzir o grupo para 14. Mas a contusão no joelho esquerdo sofrida na Liga das Nações foi mais grave que o esperado, a jogadora precisou passar por cirurgia na noite desta quarta-feira e ficará longe das quadras por até quatro meses.
“A ponteira Ana Cristina foi submetida a uma artroscopia no joelho esquerdo na noite desta quarta-feira (16/7), em Belo Horizonte (MG). O procedimento foi realizado com sucesso pela equipe coordenada pelos médicos Rodrigo Vaz e Sérgio Campolina no Hospital Mater Dei”, informou a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).
Os médicos da seleção brasileira adotaram tratamento convencional, com fisioterapia, na esperança de recuperação rápida para tê-la nas finais da Liga das Nações. Mas exames mais detalhados no Brasil confirmaram que o problema era carente de intervenção cirúrgica.
“Na cirurgia foi confirmada a lesão no menisco medial e a equipe médica optou pela sutura. A jogadora retomará o tratamento fisioterápico após reavaliação médica e tem previsão de retorno às quadras em período de três a quatro meses”, completou a CBV.
Ana Cristina é a maior pontuadora do Brasil na Liga das Nações, mesmo perdendo mais da metade do jogo contra a França, quando de contundiu ainda no segundo set (saiu de quadra carregada), e sendo desfalque contra Polônia e Japão. Ela estará fora da fase final da competição, na qual a seleção verde e amarela encara a Alemanha nas quartas de final, dia 24 de julho, na Polônia. E também no Mundial, agendado para o fim de agosto e começo de setembro.
Sem Gabi nas duas primeiras fases da Liga das Nações, a jovem ponteira de 21 anos se destacou no time de Zé Roberto, anotando 167 pontos. A ausência nas finais, apesar de sentida, será suprida pela capitã, que já está em ação com a seleção, e por Julia Bergmann, também jogando em alto estilo – é a maior pontuadora em bloqueios, com 52 bolas defendidas, por exemplo -, e que vem demonstrando força no ataque.