Em busca da primeira vitória no Campeonato Brasileiro, América-MG e Juventude se enfrentam neste sábado, às 19h, na Arena Independência, pela segunda rodada. Enquanto o time mineiro precisa dividir suas atenções com a Libertadores, o clube gaúcho tem o Brasileirão como prioridade na temporada.

O América começou o Brasileirão com derrota para o Avaí por 1 a 0 e ainda não engoliu o empate por 1 a 1 diante do rival Atlético-MG na Libertadores. Na ocasião, o clube alvinegro marcou um gol, nos minutos finais do embate, de forma irregular.

O Juventude, por outro lado, estreou empatando por 2 a 2 contra um time alternativo do Red Bull Bragantino. Diferentemente do adversário, o clube de Caxias do Sul teve tempo para se preparar para o duelo deste sábado.

O técnico Vagner Mancini sabe que não poderá contar com o lateral Marlon e o meia Matheusinho, ambos expulsos diante do Avaí. O treinador também não escondeu a possibilidade de poupar alguns atletas devido ao desgaste com a maratona de jogos.

Sem Marlon, João Paulo será usado no lado esquerdo de campo. Matheusinho, por sua vez, vinha ficando como opção no banco de reservas, por isso, não afetará na escolha os 11 titulares.

“Quero inserir no América-MG um posse inteligente, não a posse que você fica com os zagueiros e volta no goleiro, porque é irritante. Tem que ganhar o campo de ataque e inverter o corredor. Estamos mudando algumas coisas, mas a expectativa é muito boa”, falou Mancini.

No Juventude, o técnico Eduardo Baptista relacionou 22 jogadores para o confronto. A lista não contou com o zagueiro Danilo Boza, que está a caminho do Vasco. Já Vitor Mendes teve seu retorno confirmado ao clube gaúcho no meio de semana, mas ainda não foi apresentado. Com isso, também fica fora.

Da relação, oito jogadores são atacantes, sendo que três serão titulares. A grande surpresa tem tudo para ser Óscar Ruíz. Ele deverá formar o trio ofensivo com Ricardo Bueno e Paulinho Moccelin.

“Ultimamente, eles têm jogado sem um centroavante, com atletas mais leves no ataque. O contra-ataque deles incomoda bastante. Temos que se impor e atacá-los, mas organizados atrás e deixar pouco espaço para eles. Também temos que marcar bem de perto os jogadores que têm qualidade no um a um, como o Everaldo e o Paulinho Boia”, disse Jadson.