Quem conhece o chavão ‘nem te ligo, farinha de trigo’? Ninguém? Putz, o único ‘grupo de risco’ aqui sou eu? Caramba! Mas é exatamente assim com Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, a partir de hoje, o verdugo dos 1.000%. Ninguém se importa mais com suas bravatas golpistas. Parece o 7º gol da Alemanha em 2014. Dá um sono danado.

No seu show de horrores de ontem (1/7), aquilo que chamam de ‘live’, o devoto da cloroquina voltou a falar sobre fraude eleitoral. Não custa lembrar: desde o início do ano passado estamos esperando o mitômano apresentar as provas de que venceu no primeiro turno de 2018. Prometeu que as entregaria, mas nunca o fez. Isso é que é ‘cabra de palavra’, não é mesmo?

O maníaco do tratamento precoce disse que se perder as eleições de 2022, caso o Congresso não aprove o voto impresso e ele não possa conferir o resultado, irá considerar fraude e não passará a faixa ao sucessor. Ai, que meda! O que será que ele quer dizer? Que irá bater as patinhas inferiores no chão, fazer beicinho e choramingar: ‘Não entrego, não entrego’?

Bem, além disso, o amigão do Queiroz só teria mais duas opções: trancafiar-se no Planalto, colocar os tanques nas ruas e declarar: ‘acabou, porra!’. Ou, sem apoio de golpistas criminosos com fuzis nas mãos, ao lado apenas da sua manada – um bando da 3a idade e de valentões da internet, mas mansos como carneirinhos na vida real – enfrentar as forças policiais do Estado democrático de direito.

Iriam partes das Forças Armadas e das Polícias estaduais (civil e militar) cometer crimes contra o Estado, em nome de um, pela ordem: ex-militar com viés de terrorista, xucro, ignorante, parceiro de miliciano, político obscuro, irresponsável, homicida, pai de bananinhas, rachadinhas e carluxinhas, e odiado por ao menos 50% da população brasileira e 2/3 dos governadores? Difícil, né?

O maridão da ‘Micheque’ sabe disso? Sabe, é claro. É louco, mas não baba. Ainda assim poderá tentar? Duvido. Repito: é louco, mas não baba. Isso impedirá que continue com ameaças até os 60 minutos do 2o tempo? Certamente, não. E irá fazê-lo sempre que se sentir acuado e precisar ‘mudar o rumo da prosa’. Só que já cansou. Ninguém se importa mais. Aliás, e os 1.000%, hein, mito?