Por que as pessoas criam espaços autorais na internet? Depende. No caso da atriz Cleo Pires, o motivo pelo qual ela inaugurou seu proprio Portal é prosaico: “É para eu poder expressar minha visão sobre coisas e o jeito que eu gosto de ser, sem filtros, sem padrões, sem o que as pessoas esperam de mim.” Só isso. A linda primogênita de Glória Pires reconhece ser “bastante ambiciosa” na vida mas, neste projeto, quer apenas poder se expressar sem patrulhas. Isso inclui defender espaço e respeito para “todas as raças, todas as cores, todas as classes.” Para a coluna, ela resumiu: “Eu acho que o legal do ser humano é a diversidade.”

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Galáxia, cães etc
São 64 anos de vida e 40 de carreira. No início, Geraldo Carneiro era “só” poeta. “Publiquei o primeiro livro em 1974, mas só comecei a gostar de um poema meu dois anos depois”, confessa o escritor multitalentoso. Hoje, gosta de tudo, e prova lançando três peças – protagonizados pelos atores Maria Padilha, Marcelo Serrado e Tonico Pereira -, um livro, “Subúrbios da Galáxia”, e um poema-libreto “Os cães do silêncio”, além de continuar tocando projetos na TV Globo.

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Filme e filhos
Mal morreu na novela – na verdade, seu personagem Raposo, de “Liberdade, Liberdade”, da Rede Globo – e o ator Dalton Vigh já dá vida ao garanhão Mateus do filme “A Divina Comédia”, que estreia em setembro. Na vida real, o ator também aguarda outros nascimentos para o mês que vem, esses mais importantes que tudo: será pai pela primeira vez, e de gêmeos. Para as crianças, que ainda não têm nomes definidos, ele planeja um país melhor. “Estamos vivendo uma revolução, não sabemos ainda onde tudo isso vai dar mas testemunhamos um momento histórico para o Brasil”, diz. Aos 51 anos, Vigh se considera feliz e almeja apenas mais uma coisa: “Continuar pagando as contas fazendo o trabalho que gosto.”

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Ingrid volta às ‘telonas’
“Quando li o roteiro, falei de cara: ‘Tô dentro!’ É um caminho diferente do que tenho feito. Sabia que seria muito delicado e era o que estava procurando há tempos.” Essa frase é de Ingrid Guimarães, que buscava um formato mais simples de trabalhar na tela grande e encontrou no longa “Entre idas e vindas”, que estreia dia 21. Atriz de maior bilheteria do cinema nacional contemporâneo – só “De Pernas para o Ar” 1 e 2 foram vistos por mais de cinco milhões de pessoas -, ela encarou o projeto de baixo orçamento e pouco tempo para as filmagens com a animação de uma iniciante. Nos bastidores, dá os últimos retoques no visual de Amanda (foto), a funcionária de telemarketing que interpreta no road movie de José Eduardo Belmonte.

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Moda e perfumaria de Gaultier
No clima wonderful life do desfile Outono Inverno 2017 da coleção de alta costura de Jean Paul Gaultier, em Paris, semana passada, o grupo Puig, que detém a marca de moda do estilista e acaba de adquirir a dos perfumes, anunciou várias novidades. Vai lançar uma edição limitada das fragrâncias Jean Paul Gaultier Classic e The Male este ano e, em 2017, acrescentará   duas versões Toallette além de um perfume totalmente novo JPG. Os  lançamentos fazem parte do plano de marketing do grupo espanhol que detém, ainda, marcas de perfumes como Carolina Herrera. A ideia é concentrar a linha Jean Paul Gaultier na sua perfumaria mais clássica e tradicional, com refreshs das fragrâncias. “Queremos celebrar o personagem Jean Paulo Gaultier, este fabuloso ícone da moda”, diz Marc Puig, CEO do grupo. Lançado em 1993, o famoso perfume cujo frasco é um corpo feminino modelado por um corset ganha, agora, sua versão Betty Boop e Popeye. Na plateia, poderosos como a atriz espanhola  Rossy de Palma.

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Trocando as mãos pelos pés
Nas Olimpíadas de 1996 (Atlanta) e de 2000 (Sidney), a jogadora Leila fez parte da equipe olímpica do vôlei feminino que levou medalha de bronze. “Sou duplamente bronzeada”, brinca. Hoje, aos 44 anos, ela troca as mãos pelos pés e coordena a estreia do futebol na Olimpíada, no dia 4. “Agora, participo como gestora”, diz a atual Secretária de Esportes do governo do Distrito Federal. Seu foco é o futebol, mas a torcida é pelos Jogos Olímpicos em geral. “Gente, vamos aproveitar, vamos curtir! Estamos fazendo o maior evento esportivo do mundo.” Filha de um mecânico com uma dona de casa, Leila assistia as olimpíadas de Seul, em 1988, na cidade-satélite de Tabatinga, onde morava, quando avisou a mãe que jogaria pela seleção – sonho realizado quatro anos depois. E pede à torcida brasileira para seguir o exemplo e sonhar alto. “Vamos juntos.”

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