Após ser alvo de operação da Polícia Federal, o ex-prefeito de Palmas, no Tocantis, Carlos Amastha (PSB) decidiu se acorrentar na porta da Controladoria Geral da União (CGU) nesta segunda-feira (27).

O objetivo do político era ser recebido pelo superintendente do órgão. Amastha foi alvo na última semana de uma operação que analisa o superfaturamento e fraudes em contratos de locação de veículos, conforme apuração do G1.

Além de investigar o ex-prefeito, a PF já prendeu quatro ex-secretários da gestão de Carlos, o qual teve os sigilos bancário e fiscal quebrados.

Para chamar a atenção da CGU, o ex-prefeito também montou uma barraca no local e chegou a ameaçar fazer greve de fome. Carlos explicou que a intenção do ato era para “limpar a honra” dele e da família.

Carlos Amastha (Reprodução) (Crédito:Reprodução)

“[…] posso garantir a vocês que não sou contrário às investigações. Muito pelo contrário, eu quero que seja investigado. Eu quero que a CGU explique porque fez aquela nota contra a realidade. Estou aqui, a partir desse momento, e daqui não saio, até que eu consiga esse objetivo, que é esclarecer, limpar minha honra, da minha família e do povo de Palmas”.

Somente após quatro horas, Carlos foi recebido no órgão, onde entregou os documentos que, de acordo com ele, garantem sua inocência.

Até o momento desta publicação, a PF e a CGU não retornaram o contato.