A alta de 1,3% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no terceiro trimestre ante o mesmo trimestre do ano anterior foi a mais acentuada desde o quarto trimestre de 2017, quando a economia cresceu 2,2%. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que anunciou nesta sexta-feira, 30, os resultados das Contas Nacionais Trimestrais.

Um dos destaques foi a elevação de 7,8% na Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que teve o maior avanço desde o segundo trimestre de 2013, quando cresceu 8,5%. As importações também registraram um salto de 13,5% no terceiro trimestre de 2018 ante o mesmo trimestre do ano anterior, o mais acentuado desde o segundo trimestre de 2011, quando aumentou 14,1%.

A expectativa de especialistas é que o dado tenho sido inflado pela mudança nas regras do Repetro, programa de incentivos tributários para a indústria de petróleo e gás, como revelou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) há duas semanas. Com as mudanças, plataformas já em atividade, que estavam registradas no exterior, foram registradas no País, contando como importações. O IBGE confirmou esse efeito, conforme apresentação distribuída nesta sexta a jornalistas.

Quanto ao PIB industrial, a alta de 0,8% no terceiro trimestre deste ano ante o mesmo período de 2017 foi o quarto resultado positivo consecutivo. O PIB Agropecuário, que cresceu 2,5% no trimestre, teve o melhor desempenho desde o quarto trimestre de 2017, quando subiu 4,5%.

O avanço de 1,4% no consumo das famílias no terceiro trimestre foi o mais brando desde o segundo trimestre de 2017, quando subiu 0,9%.

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