O chefe-adjunto do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Renato Baldini, explicou nesta quinta-feira, 31, que a alta da Dívida Líquida do Setor Público em setembro foi determinada pelo déficit nominal no mês passado. A Dívida Líquida passou de 54,8% para 55,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em setembro de 2019, chegando a R$ 3,908 trilhões.

Já a Dívida Bruta do Governo Geral fechou setembro aos R$ 5,580 trilhões, o que representa 79,0% do PIB, abaixo dos 79,8% de agosto.

Segundo Baldini, o recuo de 0,8 pp na Dívida Bruta em setembro deve-se a resgates de dívida pelo governo.

“A devolução de recursos pelo BNDES permite redução da dívida que se efetiva a partir do momento em que o BC pode reduzir operações compromissadas mais ou menos no mesmo montante. Além disso, quando o BC quando vende dólares, ele enxuga liquidez na economia e reduz a necessidade de compromissadas com essa finalidade”, explicou ele.