Ao decorrer das Eliminatórias para a Copa do Mundo, o técnico Tite vem fazendo testes em diversas posições, inclusive no gol da Seleção Brasileira.

Dono na camisa 1, o goleiro Alisson tem dividido a titularidade constantemente com Ederson e Weverton. Titular em boa parte do ciclo pré-2018, o arqueiro do Liverpool, nas últimas 10 partidas com a amarelinha, só foi o escolhido por Tite em três oportunidades, enquanto Ederson, do Manchester City, foi o titular quatro vezes, e Weverton, do Palmeiras, três.

Mesmo com a disputa por posição, Alisson afirmou que está tranquilo com a concorrência. “Quem estiver melhor, com certeza a decisão do Tite vai ser bem feita. Encaro a disputa da mesma maneira que sempre encarei, desde que vim para a seleção brasileira nunca tive cadeira cativa, nunca tive posição privilegiada. Fui reconhecido pelo meu desempenho no clube, pelo trabalho nos treinamentos, sem economizar nada. Isso me credenciou antes e pode credenciar todos a serem o goleiro da Seleção”, disse.

“Estou muito tranquilo com relação a isso, mas obviamente minha ambição é ser sempre titular e jogar, porque é o que eu amo fazer”, acrescentou Alisson.

Eleito o melhor goleiro do mundo em 2019, o arqueiro ainda fez elogios a Ederson e a Gabriel Chapecó, guarda redes do Grêmio que ganhou chance nesta convocação. Porém, Alisson exaltou especialmente Weverton. “Para mim o Weverton é um goleiro de nível mundial, não só talvez o melhor jogando no futebol brasileiro, mas está aí, jogando alto, entre os 10 melhores goleiros do mundo. E se deve também aos resultados dele dentro de campo, porque quando a gente fala de melhores são aqueles que estão vencendo. E para mim isso o credencia no cenário do futebol mundial”, opinou.

Na partida de ontem (11), contra a Colômbia, na Neo Química Arena, o goleiro completou 50 jogos com a camisa da Seleção Brasileira. Perguntado sobre a defesa mais marcante no seu tempo de amarelinha, Alisson mostrou dificuldade para responder. “É difícil escolher uma defesa, mas jogos clássicos são os que jogo muito, jogos contra a Argentina, jogos importantes. Semifinal da Copa América é um jogo que vem à minha memória, e a defesa na falta do Messi é uma das defesas que eu mais gosto pela dificuldade dela e a maneira que consegui executar. E talvez o jogo mais importante, o momento mais importante, foi a final da Copa América, que deu a possibilidade para mim e meus companheiros de conquistar um título pela seleção brasileira. Isso com certeza foi um momento que marcou muito”, concluiu.

Assine nossa newsletter:

Inscreva-se nas nossas newsletters e receba as principais notícias do dia em seu e-mail


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias