Derrotado na final da Copa Libertadores por 1 a 0 pelo Palmeiras, o Santos buscou valorizar o espírito de superação do elenco para chegar até a decisão deste sábado. Na sequência do revés no Maracanã, o volante Alison lembrou que o time surpreendeu em sua campanha, deixando para trás várias dificuldades extracampo, como os atrasos salariais e o impeachment de um presidente.

Melhor time do seu grupo, o Santos eliminou três campeões da Libertadores no mata-mata – LDU, Grêmio e Boca Juniors – até parar em outro, o Palmeiras, com o gol marcado por Breno Lopes aos 53 minutos do segundo tempo. O meio-campista reconheceu a dor de perder uma decisão dessa forma, mas valorizou o elenco, especialmente os jovens da base, que conduziram o time até a decisão, como Kaio Jorge, John e Sandry, titulares na decisão.

“Ninguém acreditou que a gente chegaria. Os jogadores, os moleques foram guerreiros demais, assumiram uma responsabilidade absurda, deram conta do recado. Deram conta do recado. Perder a final assim é dolorido, mas precisamos seguir”, afirmou Alison, que fez a volta ao time neste sábado, após se recuperar do coronavírus.

O volante lamentou o gol no fim, que impediu qualquer reação do Santos para empatar a decisão e levá-lo para a prorrogação. “Sabia que seria difícil, quem errasse menos venceria. Levamos gol no fim. Sem tempo para nos recuperar, mas ainda assim lutamos até o fim”, disse.

Outro volante santista na decisão, Diego Pituca fez a sua despedida do clube com a derrota. E lamentou sair do clube sem conseguir faturar a Libertadores. “Eu tinha uma promessa que não cumpri, de sair com o título. Lutamos, acho que merecíamos, mas parabéns ao Palmeiras”, disse.

Derrotado na decisão da Libertadores, o Santos agora se volta para a disputa da reta final do Brasileirão. O time é o décimo colocado, com 45 pontos, e voltará a jogar na quarta-feira, quando visitará o Grêmio.