Ammale, uma aliança europeia de mesquitas e de representantes comunitários muçulmanos, celebrou nesta sexta-feira (19) seu primeiro conselho diretivo em Paris com o objetivo de promover uma visão “justa” do islã e combater a discriminação.

Essa associação foi inaugurada oficialmente em 7 de outubro em Paris e reúne representantes do culto muçulmano de 17 países, mas o lançamento foi ofuscado pelo ataque do movimento islamista palestino Hamas contra Israel, que desencadeou a guerra em Gaza.

O objetivo é “unir as vozes e os esforços das instituições e personalidades muçulmanas na Europa, defendendo a verdadeira mensagem do islã, que é contra qualquer forma de extremismo, e proteger a dignidade e a condição cidadã dos muçulmanos”, declarou em coletiva de imprensa o reitor da Grande Mesquita de Paris, Chems-eddine Hafiz.

Hafiz, que atua como presidente da Ammale, disse estar ciente do “aumento da incompreensão, da intolerância e do racismo através dos movimentos políticos e da mídia”.

Ammale busca “coordenar ações” para combater o ódio e a discriminação contra os muçulmanos, e “promover os valores humanistas do islã”, combater a radicalização e ser uma barreira contra a extrema direita.

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