A aliança entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (sem partido) para uma chapa presidencial nas Eleições deve ser oficializada em 2022. As informações são da colunista Mônica Bergamo, da Folha.

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Nesta quarta-feira (15), o Alckmin entregou sua carta de desfiliação do PSDB após 33 anos no partido que ajudou a fundar, em 1988.

O ex-tucano comentou a saída do partido em seu Twitter: “É um novo tempo! É tempo de mudança! Nesses mais de 33 anos e meio de trajetória no PSDB, procurei dar o melhor de mim. Um soldado sempre pronto para combater o bom combate com entusiasmo e lealdade. Agora, chegou a hora da despedida. Hora de traçar um novo caminho”, disse.

Ainda de acordo com Mônica Bergamo, interlocutores de Lula e Alckmin que participaram das negociações disseram que a decisão de uma chapa em conjunto já está sacramentada, e que as coisas só mudariam no caso de uma alteração radical na conjuntura política.

O acordo só não seria anunciado ainda este ano para não dar munição aos adversários, que poderiam ensaiar uma reação à união dos dois ex-rivais políticos.

No próximo domingo (19), Lula e Alckmin devem participar do jantar do grupo Prerrogativas, que reúne advogados, juízes, promotores e defensores públicos. Segundo a colunista, a expectativa é de que os dois se deixem fotografar juntos.


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