Aliados da presidente da República afastada Dilma Rousseff a orientaram a evitar ataques aos senadores que defendem o impeachment na próxima segunda-feira, 29, data marcada para o seu depoimento em plenário. A petista tem sido aconselhada a responder com firmeza a todas as acusações, mas num tom o mais sóbrio possível.

No discurso em plenário, Dilma deve evocar o seu passado de militante de esquerda e o julgamento pela ditadura militar na juventude, ressaltando que, mais uma vez, está sendo acusada de crimes que não cometeu. A ideia é reforçar a tese de que a petista é vítima de um golpe, como ela vem enfatizando.

No sábado, Dilma se reúne com aliados para repassar os argumentos mais comuns de cada senador pró-impeachment, definindo as melhores respostas a serem dadas. Apoiadores dela avaliam que o ritual da oitiva a favorece, já que a presidente afastada “falará por último”. Ela responderá às perguntas sem que os senadores tenham direito a réplica.


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