ROMA, 9 OUT (ANSA) – Diversos aliados do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defenderam nesta quinta-feira (9) a entrega do Prêmio Nobel da Paz ao republicano por suas ações para pôr fim à guerra na Faixa de Gaza.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, afirmaram que o magnata “merece” a honraria, principalmente após a assinatura do plano de paz proposto pela Casa Branca.
Javier Milei, presidente da Argentina, prometeu apoiar uma futura indicação de Trump ao Nobel da Paz e parabenizou o americano “por alcançar um acordo de paz histórico entre Israel e o Hamas”.
Segundo o argentino, cujo governo negocia atualmente um pacote de resgate financeiro de pelo menos US$ 20 bilhões com o Tesouro dos EUA, “qualquer outro líder com tantos sucessos já teria recebido o prêmio”.
Em solo italiano, o vice-premiê e ministro da Infraestrutura e dos Transportes, Matteo Salvini, foi cauteloso em relação ao prêmio, mas avaliou que a entrega seria uma ideia “inteligente”.
Já Antonio Tajani, chefe do Ministério das Relações Exteriores, afirmou que Trump merecerá o reconhecimento se a paz for definitivamente alcançada no enclave palestino.
“Parecia uma piada há alguns meses, mas, se ele alcançar o objetivo da paz, certamente merecerá o reconhecimento. Você pode concordar mais ou menos com Trump, pode gostar dele ou não, mas, tenho que dizer a verdade, ele está obtendo resultados”, disse Tajani.
O jornal The New York Times analisou que, se o plano de paz entre Israel e o Hamas for adiante, Trump poderá ter direito legítimo ao Nobel da Paz. O Washington Post, por sua vez, mencionou que o acordo deverá “fortalecer a pretensão” do republicano “de ser um pacificador digno” da honraria. (ANSA).