Em pleno ápice da pandemia de coronavírus no País, onde 415 mil brasileiros se foram, deixando mais de 2 milhões de enlutados, Jair Bolsonaro, o sociopata que ocupa a Presidência da República, protagonizou mais um de seus inúmeros surtos psicóticos.

Em cerimônia oficial realizada nesta quarta-feira (5) no Palácio do Planalto, o amigão do Queiroz atacou novamente a China, nosso maior parceiro comercial e fornecedor da vacina que é aplicada em 8 a cada 10 braços no Brasil, além de fabricante essencial do tal IFA (ingrediente farmacêutico ativo), do imunizante da AstraZeneca, produzido pela Fiocruz no Brasil.

Mas não só: o devoto da cloroquina chamou de canalha quem critica o “tratamento precoce”, mas que não oferece outra alternativa. Para essa besta ao quadrado, se não existe cura comprovada para a Covid-19, que se use veneno, ou então que se apresente algum remédio salvador em seu lugar. Do contrário, será uma canalhice não recomendar ou mesmo contra-indicar sua “garrafada” milagrosa.

Além disso, o ignóbil voltou a demonizar o uso de máscara – já encheu o saco isso aí – e maldizer as medidas de distanciamento social, ou seja, voltou a incentivar o suicídio coletivo do povo brasileiro. Quando o chamo de homicida, o faço baseado em falas e atitudes como estas. Além de homicida, Bolsonaro é cruel, é sádico, é perverso. E completamente inabilitado para o cargo.

Mas o pai do senador das rachadinhas e da mansão de 6 milhões de reais estava com a corda toda. De forma incrivelmente alucinada e insana, até para os padrões do bolsonarismo, o marido da receptora de cheques de miliciano disse que o novo coronavírus faz parte de uma guerra biológica iniciada – pelo que levou a crer com suas palavras – pela China, que criou o vírus em laboratório e o espalhou mundo afora para crescer economicamente.

Já não basta a esse cretino ignorante desdenhar das mortes (mimimi); pisotear cadáveres (e daí); debochar de enlutados (vão chorar até quando); ofender quem se cuida (maricas); fugir de responsabilidades (não sou coveiro); mentir (tá indo embora o vírus); maldizer vacinas (jacaré); boicotar imunização (não vou comprar) e atirar o País na maior crise sanitária da história, com as naturais consequências econômicas e sociais. Ele agora quer aprofundar a crise com os chineses e isolar completamente o Brasil do mundo desenvolvido.

Não há nada que saia da boca do verdugo do Planalto que não se pareça com (e não cheire a) fezes. Ou ele degrada a vida humana ou degrada o País. Isso não pode continuar assim. Alguém atire, por favor, Bolsonaro no vaso e dê logo a descarga. Do contrário, flutuaremos todos, como cocô, neste imenso esgoto a céu aberto em que se tornou o Brasil.