Analisados em inquérito sobre atos antidemocráticos, alguns deputados federais bolsonaristas tiveram o sigilo bancário quebrado. A determinação, desta terça-feira (16), do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes foi tomada em conjunto com a permissão da Operação Lume, conforme a coluna de Bela Megale, de O Globo.

A Operação Lume cumpriu nesta terça mandados de busca e apreensão contra 21 alvos ligados às manifestações.

Dos parlamentares que tiveram seus sigilos bancários quebrados, quatro deles são aliados do presidente Jair Bolsonaro: Bia Kicis (PSL-DF), Carla Zambelli (PSL-SP), Cabo Junio Amaral (PSL-MG) e Otoni de Paula (PSC-RJ).

Além desses nomes, o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) também foi alvo da operação. A medida englobou alguns empresários como: Otávio Fakhoury e o advogado Luís Felipe Belmonte, responsável pela organização e financiamento do novo partido de Bolsonaro, o Aliança pelo Brasil.

A investigação sobre os atos foi um pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras, no último mês de abril.

Vale lembrar que a ativista Sara Giromini foi detida na última segunda-feira (15) em um das ações da Operação.

Ao jornal, a deputada Carla Zambelli afirmou que não há irregularidades, além de não ver problemas na quebra do seu sigilo bancário.

“Eu ficaria muito contente se, após ter acesso, o ministro fizesse o favor de tornar público meus dados bancários porque isso será importante para minha campanha de reeleição”, afirmou.