SÃO PAULO, 17 SET (ANSA) – Os deputados da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) decidiram nesta quinta-feira (17) aprovar o parecer que pede a continuidade do processo de impeachment do governador afastado Wilson Witzel.
O documento, que aponta supostas irregularidades em compras e renovações de contratos para a área da saúde durante a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), foi aprovado por unanimidade.
Ao todo, 24 deputados da comissão foram favoráveis ao prosseguimento do rito. São eles: Rodrigo Bacellar (relator), Alexandre Freitas (Novo), Brazão (PL), Bebeto (Podemos), Carlos Macedo (Republicanos), Dionísio Lins (PP), Deodalto (DEM), Eliomar Coelho (PSOL), enfermeira Rejane (PC do B), Gustavo Schmidt (PLS), Léo Vieira (PSC), Luiz Paulo (PSDB), Márcio Canella (MDB), Marcos Abrahão (Avante), Marcus Vinicius (PTB), Marina Rocha ((MDB), Martha Rocha (PDT), Renan Ferreirinha (PSB), Subtenente Bernardo (PROS),Val Ceasa (Patriota),Valdecy da Saúde (PTC), Waldeck Carneiro (PT), Welberth Rezende (Cidadania) e Chico Machado (PSD). Apenas João Peixoto (DC) não votou porque está de licença médica.
Agora, o relatório será encaminhado para votação no plenário da Alerj no próximo dia 23 de setembro. Caso 47 dos 70 deputados votem a favor do parecer, Witzel será duplamente afastado do cargo.
Depois disso, um tribunal com cinco desembargadores e cinco deputados terá até seis meses para avaliar o caso e decidir ou não pelo impeachment.
No último dia 2, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) formou maioria para manter o afastamento do governador do Rio por seis meses. Ele foi alvo da Operação Placebo e foi denunciado por corrupção. (ANSA)