A Federação Alemã de Futebol (DFB, na sigla em alemão) anunciou oficialmente nesta sexta-feira o seu apoio ao esloveno Aleksander Ceferin em sua candidatura à presidência da Uefa, que elegerá o sucessor de Michel Platini no cargo no próximo dia 14, em Atenas.

Desta forma, a DFB se juntou à Federação Francesa de Futebol (FFF), que na última quinta-feira havia confirmado o seu apoio ao dirigente que hoje preside a entidade que comanda o futebol da Eslovênia. Ele está concorrendo ao cargo máximo da Uefa com o holandês Michael van Praag e o espanhol Angel María Villar, outros dois únicos cartolas com candidaturas aprovadas para este pleito.

Membros das 55 federações filiadas à Uefa irão votar na eleição do próximo dia 14, na Grécia, onde será escolhido o substituto do astro francês que está suspenso de qualquer atividade ligada ao futebol após envolvimento em um caso de corrupção no qual foi acusado de violar o Código de Ética da Fifa.

Ao confirmar seu apoio a Ceferin, a DFB destacou que está alinhada com as intenções do esloveno de intensificar o diálogo com as federações nacionais, com as ligas e os clubes, assim como prestar mais atenção aos interesses dos mesmos. Para completar, a entidade alemã confia na promessa do dirigente de que, caso seja eleito presidente da Uefa, colocará em prática um novo modelo de governança, com mais transparência e luta contra a corrupção.

O vencedor desta eleição irá completar o terceiro quadriênio do mandato que Platini teria a cumprir e será encerrado no início de 2019. Ex-presidente da Uefa e ídolo histórico da seleção francesa, Platini teve, em maio passado, uma suspensão de seis anos apenas diminuída para quatro após apelar à Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) contra punição aplicada pela Fifa.

Ele acabou sendo punido por conflito de interesses em um caso que teve envolvimento do ex-presidente da Fifa Joseph Blatter, suspenso por seis anos do futebol após ser condenado por sua participação no episódio e que ainda espera o resultado de sua apelação na CAS.

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O suíço de 80 anos de idade é suspeito de ter pago indevidamente US$ 2 milhões a Platini em 2011. Eles foram suspensos por oito anos, mas a pena foi diminuída para seis após julgamento realizado no começo do ano. Blatter, ainda assim, recorreu à CAS, em apelação que começou a ser analisada na semana passada.


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