Além de Trump e Kamala: entenda como funcionam as eleições no Congresso dos EUA

Além de Trump e Kamala: entenda como funcionam as eleições no Congresso dos EUA

Além da disputa entre Donald Trump e Kamala Harris – que concorrem pela presidência dos Estados Unidos – as eleições gerais marcadas para esta terça-feira, 5, vão definir a composição do Congresso americano. A cada dois anos, todo o arranjo da Câmara é renovado, enquanto o Senado tem apenas um terço dos integrantes eleitos. Os demais senadores serão definidos nas eleições de 2026.

Os votantes vão às urnas reeleger os representantes da Câmara de Deputados e do Senado, que integram as funções legislativas do país. 435 cadeiras estão em jogo na câmara, que atualmente é de maioria republicana. Já no Senado, controlado pelos democratas, a disputa é por 34 das 100 vagas. As pesquisas recentes indicam que ocorrerá a inversão dessas posições.

A competição pelas cadeiras é decisiva porque o Congresso tem a função de apresentar emendas e projetos de lei, com o poder de ajudar ou bloquear as políticas do chefe executivo. Além disso, cabe à assembleia abrir processos contra agentes federais e decidir quem será o presidente em circunstância de empate no Colégio Eleitoral.

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No caso da Câmara de Deputados, as vagas são divididas de forma proporcional à população dos 50 estados. Para concorrer, é preciso ter mais de 25 anos, possuir cidadania norte-americana por ao menos sete anos e residir no estado que deseja representar. Para recuperar maioria, os democratas precisam de apenas quatro cadeiras na Casa – o que tem feito o partido intensificar a campanha em distritos de Nova York e Califórnia.

Já no Senado, em que apenas 34 lugares estão em jogo, os republicanos ocupam 11 vagas, enquanto democratas preenchem 23. Cada estado tem direito a dois senadores, independente da demografia, o que soma 100 integrantes. Para ser eleito senador, o candidato deve ter ao menos 30 anos, cidadania estadunidense por no mínimo nove anos e morar no estado pelo qual quer concorrer. Nas eleições de 2024, o Partido Republicano mostra grandes chances de assumir o controle do órgão.