A Uefa anunciou nesta sexta-feira que, encerrado o prazo para receber candidaturas, seu atual mandatário, Aleksander Ceferin, será o único concorrentes nas eleições à presidência da entidade, que serão realizadas em abril.

No cargo desde 2016, Ceferin deve dirigir a federação europeia de futebol em um terceiro mandato de quatro anos, após o congresso eletivo da federação europeia, programado para o dia 5 de abril, em Lisboa.

O dirigente esloveno já tinha anunciado em outubro sua ambição de continuar à frente da Uefa, agradecendo “pessoalmente às 55 federações membros por suas cartas de apoio recebidas nas últimas semanas por ocasião da próxima votação”.

Mais discreto que seu antecessor, Michel Platini, Ceferin mostrou durante muito tempo sua oposição aos planos do presidente da Fifa, Gianni Infantino, principalmente sobre uma Copa do Mundo a cada dois anos.

A renúncia a este projeto provocou uma aproximação entre ambos. Mas o grande desafio do presidente da Uefa foi fazer frente à Superliga Europeia, projeto lançado em 2021 por 12 grandes clubes do continente como oposição à Liga dos Campeões.

Atualmente, apenas três deles (Real Madrid, Barcelona e Juventus) continuam envolvidos no plano, enquanto acontece um processo sobre um suposto abuso de poder da Uefa e da Fifa que deve ser resolvido em 2023 pelo Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE).

O advogado geral do TJUE já emitiu em meados de dezembro uma primeira avaliação favorável à Uefa e à Fifa. As conclusões do advogado geral são geralmente acatadas pelos juízes.

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