O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), tenta costurar um acordo para votar o primeiro turno da reforma da Previdência na próxima quarta-feira, 11, no plenário. O calendário prevê a primeira votação no dia 24.

A ideia de antecipar os prazos, no entanto, enfrenta resistências. “Alguns senadores ainda não estão convencidos disso, mas a gente vai conversar com eles para tentar fazer, dar celeridade a esse processo”, disse o presidente do Senado em entrevista a jornalistas na Casa.

O relatório do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) foi aprovado na quarta-feira, 4, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Com mudanças, a economia fiscal prevista em dez anos caiu de R$ 933,5 bilhões (resultado do texto aprovado na Câmara) para R$ 870,5 bilhões.

A PEC paralela, por sua vez, que prevê a inclusão de Estados e municípios na reforma e compensa a desidratação do texto principal, ainda não tem calendário definido.

Alcolumbre declarou estar “trabalhando” para que a proposta seja votada ainda neste ano.

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