O presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse que vai pedir à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal que investiguem as causas do incêndio na subestação de energia que provocou apagão no Amapá. As informações são do colunista Gerson Camarotti, do G1.

O pedido de Alcolumbre acontece logo após o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, adiar as eleições em Macapá, atendendo a um pedido do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá.

Segundo o colunista, Barroso tomou a decisão depois de ouvir a PF, a Abin e o Exército, e considerar o quadro grave na capital do Amapá, inclusive com risco de ataques.

Alcolumbre alertou para a situação de terror que tomou conta das ruas de Macapá: ““As facções criminosas se juntaram com as facções políticas para desestabilizar a cidade, criar o terror e tumultuar a eleição.”

De acordo com o presidente do Senado, “um laudo preliminar da Polícia Civil informa que aparentemente não foi um raio, contrariando todas as informações anteriores. Diante de dúvidas, vou pedir oficialmente para que a Polícia Federal e o MPF para que esclareçam o que aconteceu”.

O senador telefonou nesta quarta-feira (11) para Barroso e relatou a situação de caos em Macapá. “Como presidente de um poder, tinha essa responsabilidade de relatar o que está acontecendo aqui”, disse Alcolumbre.

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O presidente do Senado é irmão de Josiel Alcolumbre (DEM), candidato à prefeitura de Macapá que lidera as pesquisas de intenção de voto na capital do Amapá.

“O maior prejudicado neste episódio será meu irmão Josiel, que lidera as pesquisas”, diz Alcolumbre.


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