Alcolumbre deve representar contra Gayer após deputado insinuar ‘trisal’ com Gleisi

Presidente do Senado disse estar em contato com advogados para entregar representação, mas evitou comentar declaração de deputado do PL

Davi Alcolumbre
Presidente do Senado, Davi Alcolumbre Foto: Antônio Cruz/ Agência Brasil

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, deve representar contra o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) no Conselho de Ética após o parlamentar insinuar um trisal entre ele, a ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) e o namorado dela, o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ). Em conversa com jornalistas nesta quinta-feira, 13, Alcolumbre afirmou que está em contato com seus advogados para avançar com o pedido.

Na quarta-feira, 12, Gayer acusou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de atuar como um “cafetão” e afirmou que Gleisi seria uma “cafetina”. As declarações foram dadas no plenário da Câmara dos Deputados.

“Nós, da direita, nos sentimos na obrigação de vir aqui e nos posicionar, prestando nossa solidariedade a uma mulher que foi tratada de forma tão desrespeitosa, como uma cafetina, por um cafetão, o Lula, Presidente da República, que praticamente a ofereceu como objeto sexual para poder fazer negociação com o Congresso”, afirmou.

As discussões escalaram para as redes sociais. Em seu perfil, Gayer afirmou que Gleisi é protagonista de um trisal – relacionamento entre três pessoas – com Lindbergh e Alcolumbre. O deputado ainda citou Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Comissão Mista de Orçamento do Congresso, como se a ministra estivesse envolvida com ele.

“Me veio a imagem da Gleisi, Lindbergh Farias e o Davi Alcolumbre fazendo um trisal. Que pesadelo”, declarou.

“E aí, Lindbergh Farias. Vai mesmo aceitar o seu chefe oferecer sua esposa para o Hugo Motta e Alcolumbre, como um cafetão oferece uma GP? Sua esposa sendo humilhada pelo seu chefe e você vai ficar calado?”, concluiu.

Gleisi Hoffmann, Lindbergh Farias e Hugo Motta ainda não se pronunciaram sobre as falas do deputado Gustavo Gayer. Assim que o fizerem, esta reportagem será atualizada.