O nome de Geraldo Alckmin como ministro da Indústria e Comércio é a grande surpresa do novo governo petista que assume no próximo dia 1º de janeiro. Além dele, o presidente eleito Lula anunciou na manha desta quinta-feira o nome de outros 15 ministros de seu governo. Mas deixou de fora outros 15 ministros, que deverão ser indicados na próxima segunda-feira, um dia depois do Natal. Entre os nomes mais esperados estão os de Simone Tebet e Marina Silva, que até agora o novo presidente não teve condições de indicar, em função das pressões que vem recebendo de todos os partidos que participaram da aliança para a eleição de outubro.

Entre os nomes anunciados nesta sexta-feira, não houve grandes surpresas, já que eles vinham sendo especulados na mídia já há alguns dias. Lula indicou para a pasta de Relações Institucionais, o deputado Alexandre Padilha, que vai faz a coordenação política do governo no Congresso. Depois, o presidente petista indicou Márcio Macedo, para a secretaria-geral da Presidência: Jorge Messias, para a Advocacia-Geral da União: Nísia Trindade, para a Saúde; Camila Santana, para a Educação; Ester Dweck, para a Gestão; Márcio França, para Portos e Aeroportos; Luciana Santos, para Ciência e Tecnologia; Aparecida Gonçalves, da Mulher; Wellington Dias, para Desenvolvimento Social; Margareth Menezes, para a Cultura; Luiz Marinho, para Trabalho; Anielle Franco, para Igualdade Racial; Silvia Almeida, para Direitos Humanos; e Viniciu Carvalho, para a Controladoria-Geral a República.

Como Lula já havia anunciado 5 ministérios, de um total de 37 pastas que comporão o novo governo, o petista promete completar todo o ministério com a indicação de 15 novos nomes, que deverão ser apontados na semana que vem. Por enquanto, o governo Lula 3 já conhece 21 ministros.