Fruto de um espetáculo realizado em junho deste ano em comemoração ao Mês do Orgulho LGBTQIA+, a Blue Stage e MSK Records lançam o álbum Orgulho de Ser, disponível com exclusividade na plataforma de streaming Apple Music.

Gravado na casa de espetáculos Blue Note em São Paulo, “Orgulho de Ser” conta com sete artistas de grande representatividade LGBTQIA+ e foi apresentado pela TIM, com co-criação e produção da agência SUBA (www.subajunto.com), por meio das suas verticais SUBA+ de diversidade e SUBA MSK de música.

Com curadoria e direção artística de Romero Ferro, o álbum traz canções de Johnny Hooker, Doralyce, Hiran, Mel, Katú Mirim e Filipe Catto.

A união deste grande encontro #orgulhodeser, conceito criado pela agência Havas, resultou em um álbum com nove faixas, lançado em áudio espacial com Dolby Atmos, tecnologia do Apple Music, que promove a experiência de ouvir a música de maneira imersiva. É possível ouvir todas as faixas em apple.co/orgulhodeser.

“Mais do que uma questão ética, apoio à diversidade e propósito social são diferenciais competitivos cada vez mais valorizados pelo consumidor em sua relação com as marcas. Ações como esta oferecem ganhos comerciais e de reputação para a empresa, que passa a ser vista como um agente comprometido com a transformação positiva da sociedade”, ressalta Estêvão Delgado, Head de Diversidade e Inclusão da agência SUBA.

O carro-chefe é a música “Tolerância Zero”, hit de Ferro em shows, e que ganhou uma versão de luxo com a participação dos artistas convidados, que também estão presentes com composições próprias. Uma versão Remix foi lançada no dia 28 de junho, data em que é comemorado o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+. O remix ficou a cargo de Patrick Tor4 e do próprio Ferro na Direção Artística e teve Produção de MGZD (Baka de Kai, Dedé Santa Klaus e Cido). A masterização foi feita por Felipe Tichauer e a arte da capa por Marcos de Lima.

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“Criar esse momento junto com a TIM e o Apple Music foi de fundamental importância para propagar as nossas lutas, as nossas inquietações, as nossas dores, a nossa diversidade, em um ano tão crucial para o Brasil. Fora que estar ao lado de artistes talentoses, que se doaram e trouxeram corpo para o projeto foi revigorante. Para qualquer tipo de intolerância, a tolerância vai ser zero”, aponta Ferro.

A casa de jazz Blue Note lançou recentemente o selo Blue Stage, que vai transformar em EP’s shows que passarem pelos palcos de São Paulo. É a primeira vez que uma grande casa do país lança um projeto parecido para registrar, com qualidade de estúdio, as apresentações dos palcos.

Junto com o selo, está a casa Blue Note como palco, a gravadora MSK como produtora executiva para cuidar de licenciamentos, marketing, capas e planejamento de lançamento, e o estúdio de gravação Alma Music, com a parte técnica, desde a captação até mixagem e masterização. “O Blue Stage surgiu para podermos eternizar shows maravilhosos que passam pelos palcos do Blue Note São Paulo. Estamos muito felizes em poder dar início a este projeto, lançando o primeiro EP em parceria com a TIM, SUBA MSK e o Apple Music”, diz Flávio Pinheiro, sócio da MSK Records.

O lançamento de “Orgulho de Ser” pela TIM é uma iniciativa que fez parte do programa de diversidade e inclusão da companhia, dentro das ações pensadas para celebrar o Dia Internacional do Orgulho LGBTI+. “Esse ano, usaremos a música como fio condutor da campanha que celebra o Dia Internacional do Orgulho LGBTI+, contando histórias onde as canções foram importantes para exaltar o orgulho de ser quem é. O show é o pontapé inicial, teremos diversas iniciativas em diferentes mídias ao longo do mês de junho. Queremos ressaltar as histórias de pessoas que se orgulham de suas identidades”, explica Ana Paula Castello Branco, diretora de Advertising e Brand Management da TIM.

ÁLBUM “ORGULHO DE SER”

Tolerância Zero (Romero Ferro feat. Filipe Catto, Johnny Hooker, Doralyce, Katú Mirim, Mel e Hiran)

Miss Beleza Universal (Doralyce)

Cardiopulmonar (Mel)

Adoração (Filipe Catto)

Falso Profeta (Katú Mirim)

Tem Mana no Rap (Hiran)


Flutua (Johnny Hooker)

Quando Ele Perguntar por Mim (Romero Ferro)

Tolerância Zero (Remix)

+Sobre

O cantor Romero Ferro vem se destacando por ser uma voz marcante e ativa na cena brasileira com composições autorais que conectam elementos da música tropical brasileira aos timbres icônicos dos anos 80. Unindo o brega pernambucano, pop e new wave, Ferro começou a se destacar a partir do álbum “Arsênico” (2016) e se consolidou agregando um público maior com “Ferro” (2019) sendo destaque em alguns dos principais festivais de música alternativa no país.

Participantes – Junto a Ferro neste álbum estão talentos promissores e nomes já consagrados na MPB contemporânea. Johnny Hooker, conterrâneo de Pernambuco, é cantor, compositor, ator e roteirista. Foi vencedor do Prêmio da Música Brasileira como Melhor Cantor na categoria Canção Popular com inspirações em David Bowie, Madonna e Caetano Veloso.

Filipe Catto ganhou fama ainda muito jovem, com trabalhos voltados para a MPB, o samba e o tango moderno. Artista trans não binária,avançou com o tempo para outros gêneros, como o jazz, o rock e o bolero. Já foi indicado ao Troféu APCA e ao Prêmio da Música Brasileira e venceu o Prêmio Contigo MPB FM na categoria Artista Faro do Ano, além de ter composições em diversas trilhas sonoras.

Doralyce é mulher preta, nordestina, body positive e bissexual, dona de uma voz potente que entoa canções com reflexões importantes sobre diferentes grupos sociais minorizados. Seu principal hit, “Miss Beleza Universal”, trata de temas como equidade de gênero e orgulho do próprio corpo. Conhecida por sua carreira como vocalista da Banda Uó, Mel é mulher trans preta de Goiânia. Acaba de lançar o single “Cardiopulmonar” e se prepara para o lançamento do seu primeiro álbum.

No universo do hip hop, “Orgulho de Ser” ainda traz o cantor baiano gay e negro Hiran, um destaque do rap queer nacional. Com milhões de views e ouvintes, suas canções trazem para a cena independente brasileira novas propostas de discursos e influências. Katú Mirim é cantora, rapper e ativista pela causa indígena que utiliza sua música para falar sobre sua vivência como mulher indígena e lésbica.


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