O bloco Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba) pediu nesta quarta-feira (24) “uma cooperação efetiva” que ajude a resolver a crise política e de segurança no Haiti, e insistiu em exigir a não intervenção nas eleições presidenciais de 28 de julho na Venezuela.

Integrada por Venezuela, Bolívia, Nicarágua, Dominica, Antígua e Barbuda, São Vicente e Granadinas, Santa Lúcia, São Cristóvão e Nevis, Granada e Cuba, a Alba destacou em sua XXIII reunião de cúpula, em Caracas, que a cooperação deve acontecer “em pleno respeito à sua soberania e em rechaço ao esquema de intervencionismo imposto por interesses imperiais”.

O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, lembrou que a situação no Haiti continua complicada, apesar da nomeação do conselho presidencial de transição.

A Alba elogiou “o processo eleitoral na Venezuela que será realizado em 28 de julho de 2024” e pediu que ele aconteça “sem intervenções que prejudiquem a sua integridade e transparência”. O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, agradeceu o apoio do bloco e reiterou as denúncias de ataques a seu país.

Os líderes presentes voltaram a condenar o que chamaram de genocídio na Faixa de Gaza e convidaram a Palestina a participar da comemoração do 20º aniversário da criação do bloco.

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