A Polícia Civil prendeu na quarta-feira (17) Jackson Vital dos Santos, de 27 anos, após ele confessar ter matado a motorista de aplicativo Amanda Pereira dos Santos, 27, durante uma corrida em Maceió (AL). O corpo da jovem foi encontrado com sinais de estrangulamento. As informações são do UOL.

O suspeito informou à polícia que se passou por um passageiro e anunciou o assalto assim que entrou no carro de Amanda. Contudo a jovem resistiu e tentou escapar do veículo dando chutes no vidro da porta e até mordeu uma outra pessoa que estava junto com Jackson. Na sequência, ela foi assassinada.

Jackson admitiu que realizou o crime com a ajuda de um casal, identificado apenas como Yuri e Mari “Estelinha”.

O suspeito relatou que Amanda aceitou a corrida, que teve início no Conjunto Jarbas Oiticicas, em Rio Largo, e tinha como destino a cidade de Marechal Deodoro.

A TV Gazeta, afiliada da Rede Globo, apurou que Jackson contou à polícia que, depois de assassinar a motorista de aplicativo, ele e o casal abandonaram o carro da jovem e roubaram R$ 180, o celular dela, o estepe e o som do veículo.

“Conseguimos identificar, a princípio, o casal que teria participado desse crime. O casal que estava aqui na cidade de Rio Largo, que chamou o carro aqui da cidade de Rio Largo, mas já não se encontrava mais na localidade no momento. Então, nós continuamos verificando que tinha um terceiro envolvido neste crime e conseguimos chegar até ele e ele confessou”, disse Igor Diego, titular da Delegacia de Homicídios de Rio Largo.

De acordo com as investigações, Amanda não foi escolhida previamente. O trio pretendia roubar o primeiro motorista que aceitasse a corrida.

“Ele (Jackson Vital) disse que saiu daqui do Jarbas Oiticica, em Rio Largo, com destino à cidade de Marechal Deodoro, que foi escolhida como destino porque era o local onde a família da suspeita conhecida como Mari morava. Eles escolheram esse local, mas já haviam praticado o crime patrimonial, que era subtrair os pertences de quem viesse buscá-los. Eles não sabiam se era uma mulher ou um homem que realizaria aquela corrida”, disse o delegado.

Relembre o caso

A família de Amanda relatou que desconfiou que algo poderia ter acontecido, porque a jovem enviou a sua localização em tempo real. Com base nisso, os parentes iniciaram as buscas por ela. Eles encontraram primeiro o carro da motorista com os vidros quebrados e abandonado em uma área deserta. Horas depois, o corpo foi localizado.

“Eles poderiam ter levado tudo. O faturamento que ela fez no dia, poderiam ter levado o carro, poderiam ter levado tudo. Mas poderiam ter deixado ela viva. Por que não deixaram ela viva? Não havia necessidade de matar”, disse o pai de Amanda ao programa “Cidade Alerta” da Record TV.

O caso continua sendo investigado pela polícia.