Dois estados do Nordeste brasileiro não conseguiram barrar a ação de criminosos. Na semana passada, os governadores do Maranhão, Flávio Dino, e do Ceará, Camilo Santana, solicitaram ao Ministério da Justiça e Cidadania ajuda da Força Nacional para reforçar a segurança em seus estados. A capital maranhense, São Luís, viu em apenas cinco dias mais de 16 ônibus serem incendiados. As ordens para os ataques foram feitas dentro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas e os motivos não foram revelados. No Ceará, a onda de rebeliões registrada em seis unidades prisionais deixou pelo menos 14 mortos – a violência teve início depois que a direção das unidades suspendeu as visitas por conta da greve de agentes penitenciários. Ao todo, cerca de 200 homens participam das intervenções.