Danni Suzuki deu uma entrevista para a revista Ela e falou sobre o preconceito contra asiáticos durante a pandemia do novo coronavírus. Na sabatina, a atriz também contou da sua relação com o filho. “Acompanho com profunda tristeza essa associação de pessoas asiáticas ao vírus da Covid-19. Por causa disso, as agressões contra pessoas asiáticas – que sempre existiram, mas de forma mais velada – estão crescendo muito. Isso é um absurdo e, por isso, fiz questão de também falar publicamente sobre o movimento #StopAsianHate nas minhas redes”, disse ela referente ao movimento Stop Asian Hate.

“Esse nível de ódio e de culpabilização dos asiáticos pelo que está acontecendo no mundo é um absurdo sem tamanho. É importante sim falar sobre isso, instigar as pessoas que estão ao meu redor a pensarem sobre isso e a falarem sobre também. Eu posso não fazer uma grande revolução no mundo, mas posso mudar o meu entorno, posso conversar com as pessoas que me acompanham, que são próximas a mim. Isso faz diferença”, pondera.

“Isso não me desencorajou a continuar buscando as oportunidades, mas fez com que eu sempre considerasse ter uma outra carreira. Foi por isso, por exemplo, que eu fiz a faculdade de Desenho Industrial e fui com ela até o fim. Acabou que outros trabalhos foram chegando, e consegui consolidar a minha carreira. Mas espero que cada vez mais pessoas possam despertar e ver a diversidade de forma positiva, porque ela é definitivamente nossa grande riqueza.”

Sobre sua relação com o filho, ela disse: “Passamos muito mais tempo juntos. Já éramos grudados, mas pude acompanhar a fase escolar com detalhes e  ver outras curiosidades que ele tinha. Pude conhecê-lo ainda melhor. Sempre fomos muito parceiros, companheiros, e isso se intensificou. Assim como eu ajudava nos deveres, ele me ajudava na casa, e entendeu melhor o trabalho que dá limpar, organizar.”

“Ele me assistia também trabalhar. Então, acompanhava mais minha vida também”. A atriz também comentou sobre experiência de ser mãe solo: “A minha experiência é bem diferente da de muitas mães solo que exercem realmente sozinhas a maternidade. Por mais que eu não seja mais casada com o Fabinho Noaves, nós dois sempre conversamos e trocamos sobre a educação do Kauai. Para nós, ele é a prioridade. Então, por mais que não sejamos um casal, somos parceiros no maior projeto de temos nessa vida, que é criá-lo”, finalizou.