“Sabemos que temos que encontrar uma solução até 2022” sobre a reforma da Liga dos Campeões, declarou nesta terça-feira Andrea Agnelli, presidente da Associação Europeia de Clubes (ECA), durante reunião da entidade em que o tema foi longamente abordado.

“A verdadeira data limite é 2022. Não temos nenhum poder. Formalmente, é o comitê executivo da Uefa que poderá propor e decidir”, declarou Agnelli, que também é presidente da Juventus e foi reeleito para comandar a ECA, entidade que representa mais de 200 clubes europeus.

A Uefa e a ECA apresentaram há alguns meses um projeto de reforma que estabelece, a partir de 2024, uma Liga dos Campeões com quatro grupos de oito equipes, oferecendo mais jogos e, consequentemente, mais receita aos participantes.

Nesse novo formato, 24 das 32 equipes estariam automaticamente classificadas para disputar a competição no ano seguinte, o que teoricamente beneficiaria os maiores clubes e provocou críticas contra uma Champions “fechada”.

Diante da oposição de diversos clubes, muitos deles membros da ECA, e de muitas ligas preocupadas com uma reforma que ameaçaria seus campeonatos nacionais, a Uefa decidiu cancelar uma reunião prevista para 11 de setembro.

Durante sua assembleia geral, que acontece na segunda e na terça-feira, a ECA fez um balanço das consultas realizadas aos clubes sobre o projeto.

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Esta reunião foi “muito produtiva e construtiva. Seguiu meses de diálogos intensos com os clubes”, completou Agnelli.

“É importante que tenhamos mais jogos europeus. Queremos um acesso equitativo, queremos a participação de pequenos países, isso é o o que importa”, completou.

Mas, para aumentar o número de jogos das competições europeias será necessária encontrar mais datas no calendário internacional.

De acordo com várias fontes presentes na assembleia da ECA, Agnelli sugeriu reduzir o número de equipes em cada campeonato nacional.

Mas, ao ser questionado pela AFP sobre se esta é a posição da ECA, Agnelli respondeu: “Não”.

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