A Agência Europeia para a Segurança da Aviação (AESA) emitiu um boletim aconselhando as companhias aéreas a não operarem no espaço aéreo do Irã, Iraque, Israel, Jordânia e Líbano devido às operações militares na região.
Jordânia, Síria e Líbano, vizinhos de Israel, anunciaram neste sábado a reabertura de seu espaço aéreo, que havia sido fechado no dia anterior após o ataque israelense ao Irã.
No entanto, a agência europeia para a segurança da aviação aconselhou as companhias aéreas a não sobrevoarem a região.
“A AESA recomenda não operar no espaço aéreo afetado”, afirmou em seu boletim informativo sobre zonas de conflito, publicado na sexta-feira após o início dos bombardeios entre Israel e Irã.
Em um momento em que Israel e Irã – que respondeu com mísseis aos bombardeios israelenses – continuam seus ataques, a recomendação afeta “todos os níveis de voo”, especificou.
A AESA observou que a maioria dos Estados afetados tomou medidas, implementando fechamentos e restrições temporárias de seu espaço aéreo, mas “permanecem incertezas quanto à sua capacidade de adotá-las rapidamente”.
“A situação continua volátil, com alto risco de novas ações militares (…). Dados os desenvolvimentos atuais e previstos, há, portanto, um alto risco para a aviação civil no espaço aéreo do Irã, Iraque, Israel, Jordânia e Líbano”, acrescentou.
dlm/abb/acc/mab/aa