Agência ambiental dos EUA demite um quarto dos funcionários

A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA, na sigla em inglês) anunciou nesta sexta-feira (18) que seguirá adiante com o plano de reduzir seu quadro de funcionários em mais de 3.700 empregados, como parte dos cortes drásticos do governo do presidente Donald Trump.

Em janeiro, a agência federal encarregada de garantir o cuidado do ar, da terra e da água contava com 16.155 funcionários.

Com esta terceira rodada de demissões, esse número será reduzido em 22,9% para 12.448. “Essa redução de pessoal garantirá que possamos cumprir melhor essa missão, ao mesmo tempo em que administramos de forma responsável o dinheiro de seus impostos”, disse em comunicado o diretor da agência, Lee Zeldin.

Ele acrescentou que as demissões gerariam uma economia de 748,8 milhões de dólares (R$ 4,15 bilhões na cotação atual), que aproximaria a Casa Branca da meta de corte de 54% do orçamento da EPA para o ano fiscal de 2026.

O anúncio desta sexta reduz o número de funcionários para menos que os 12.856 postos de tempo integral previstos no orçamento do presidente Trump.

Zeldin tem sido uma das principais figuras da iniciativa de Trump para desregular agressivamente as proteções contra a poluição e liberar o uso de combustíveis fósseis, o que gerou fortes críticas de cientistas e defensores do meio ambiente.

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