São Paulo, 11/07 – A equipe do Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (Pnefa) reuniu-se esta semana no Ministério da Agricultura para discutir o andamento do plano, que já tem dois anos, informou há pouco o ministério em nota. O Plano Estratégico 2017-2026 do Pnefa visa tornar o Brasil livre de febre aftosa sem vacinação, com reconhecimento pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

Uma das considerações apresentadas foi a possibilidade de antecipar o fim da imunização obrigatória de bovinos e bubalinos no Paraná. Além disso, informa o ministério, debateu-se a necessidade de prorrogar por um ano os prazos previstos para os blocos II (Amazonas, Amapá, Pará e Roraima) e III (Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte), e a necessidade de redefinição do Bloco V (atualmente com Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina), com reagrupamento dos Estados do MT e MS ao Bloco IV (Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Sergipe, São Paulo e Distrito Federal).

De acordo com a nota, o diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA) da pasta, Geraldo Moraes, destacou a complexidade do plano estratégico, que prevê a execução de ações definidas com o objetivo de permitir um processo seguro de ampliação das zonas livres de febre aftosa sem vacinação. “Neste primeiro semestre de 2019, o DSA percorreu todos os blocos geográficos previstos no Plano Estratégico, o que permitiu um diagnóstico efetivo, nas 27 unidades da Federação, sobre o nível de avanço na execução das ações previstas”, disse.


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