TÓQUIO, 16 JAN (ANSA) – Um dos advogados que defendiam o ex-presidente da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi Carlos Ghosn no Japão, Junichiro Hironaka, abandonou a função nesta quinta-feira (16), após o brasileiro ter fugido para o Líbano.   

Em um breve comunicado, o escritório de Hironaka diz que todos os seus membros no time legal de Ghosn “entregaram suas cartas de demissão à Corte Distrital de Tóquio”. O advogado contou ter descoberto sobre a fuga do executivo pela imprensa.   

Outros dois escritórios japoneses trabalham na defesa do brasileiro, o de Hiroshi Kawatsu e o de Takashi Takano, mas o segundo também teria renunciado, segundo a agência AFP.   

Ghosn é acusado no Japão de ter subnotificado rendimentos e de ter desviado recursos da Nissan para fins pessoais, mas alega ser vítima de um “complô” entre executivos da montadora e procuradores por causa de seus planos de aumentar a integração com a francesa Renault.   

O executivo chegou em Beirute no fim de 2019, após ter conseguido fugir do Japão, onde estava em liberdade condicional desde abril passado. (ANSA)