Sendo alvo de mensagens que afetam seu caráter pessoal, Michelle Bolsonaro solicitou no mês passado uma investigação pelos ataques que vem sofrendo através das redes sociais.  A Polícia Civil vem investigando o episódio desde setembro.

O advogado da primeira-dama, Daniel Bialski, tem uma fama conturbada. Conhecido por defender traficantes e policiais corruptos, o advogado já representou o ex-delegado do Denarc (Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico) Pedro Pórrio, condenado em 2016 a oito anos de prisão por extorquir membros que participavam da quadrilha do traficante colombiano Juan Carlos Ramires Abadia.

Daniel ainda defendeu o traficante do PCC Valter Lima Nascimento, conhecido como “Guinho”. Em 2014, Guinho foi preso portando 400 quilos de cocaína. Após o flagrante, Valter e os comparsas foram liberados por meio de habeas corpus. O Ministério Público, na época, abriu inquérito para apurar um possível esquema montado dentro do Judiciário para favorecer a libertação de traficantes do crime organizado.

Bialski foi o responsável pelo habeas corpus e também foi apontado como um dos supostos envolvidos no esquema. Na época, ao ser procurado pela Rede Bandeirantes, o advogado declarou: “Consegui a soltura reconhecendo que os indícios eram frágeis em relação à participação do meu cliente no evento em que ele estava sendo denunciado.”