Após os procuradores da força-tarefa Greenfield, do Ministério Público Federal no Distrito Federal, solicitarem ao Tribunal de Contas da União (TCU) a instauração de processo de fiscalização e o bloqueio de cerca de R$ 6 bilhões de pessoas físicas e jurídicas investigadas nas operações Sépsis, Cui Bono? e Patmos, o advogado Delio Lins e Silva Jr, que defende o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, divulgou nota à imprensa.

Na nota, o advogado afirmou que “a pretensão de bloqueio de bens é absurda, pois se baseia em fatos que ainda estão em início de apuração no âmbito criminal, configurando mais um ato de perseguição do Ministério Público em relação a Eduardo Cunha”.

Entre os alvos das operações citadas pelo MPF estão os ex-ministros Geddel Vieira Lima e Henrique Eduardo Alves, além de Eduardo Cunha. Segundo o MPF, o bloqueio de bens também deve mirar o MDB, partido dos principais investigados nas operações.

Também em nota, o advogado Marcelo Leal, que defende Henrique Alves, afirmou: “A defesa de Henrique Eduardo Alves reitera sua inocência e tem certeza que ele será absolvido das acusações de corrupção como, aliás, já o foi na ação penal decorrente da Operação Sépsis que trata de assuntos correlatos”.

O Planalto informou que não vai comentar.

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