Advogado chamado Mark Zuckerberg processa Meta após ter perfil suspenso pelo Facebook

Montagem — Reprodução/Redes Sociais - REUTERS/Manuel Orbegozo
O advogado Mark S. Zuckerberg (à esquerda) e o bilionário Mark Zuckerberg, fundador da Meta Foto: Montagem — Reprodução/Redes Sociais - REUTERS/Manuel Orbegozo

O advogado Mark Zuckerberg, de Indianapolis, em Indiana (EUA), decidiu processar a Meta, empresa que administra o Facebook, após ter seu perfil na plataforma derrubado repetidas vezes sob a acusação de estar se passando pelo bilionário que fundou a rede social. As informações são do “The New York Post”.

O americano, que atua como advogado de falências, contou que a sua conta pessoal do Facebook já foi suspensa cinco vezes e decidiu abrir um processo contra a Meta após a empresa derrubar o perfil de seu escritório em que havia investido 11 mil dólares (cerca de R$ 59,4 mil) em anúncios.

+ Em seis meses, deputados gastam R$ 1,3 milhão com Facebook e Instagram

+ Advogado de Zuckerberg ‘demite’ Meta como cliente: ‘Masculinidade tóxica’

“Normalmente, você diria, bem, é só o Facebook e não é grande coisa, mas desta vez está afetando meus resultados financeiros porque eu estava pagando por publicidade para meu negócio para tentar conseguir clientes”, explicou Zuckerberg, que entrou com uma ação judicial no Tribunal Superior de Marion, acusando a Meta de negligência e quebra de contrato.

O advogado apontou que a coincidência de compartilhar o nome do bilionário, apesar de ser engraçada, também trouxe problemas para sua vida pessoal. Zuckerberg já foi injustamente alvo de uma ação judicial do Departamento de Serviços Sociais e de Saúde do Estado de Washington e recebe ligações diárias de usuários do Facebook pedindo ajuda com suas contas.

Segundo o americano, sua página na rede social foi desativada pela primeira vez em 2010 e, desde então, precisa passar por processos de verificação da plataforma para provar que é uma pessoa real, incluindo o envio de fotos de si mesmo, da sua carteira de motorista e da sua identidade.

O advogado quer que a Meta pague seus honorários advocatícios e devolva o dinheiro gasto com publicidade na rede social. “Eu quero uma liminar, quero que eles não façam isso de novo e quero que [Mark Zuckerberg] voe até aqui, me entregue meu cheque, aperte minha mão e diga ‘sinto muito’, mas isso nunca vai acontecer”, brincou.

Em resposta, a Meta declarou que a conta do advogado foi restabelecida após constatar que o perfil havia sido desativado por engano. “Agradecemos a paciência do Sr. Zuckerberg com relação a esta questão e estamos trabalhando para tentar evitar que isso aconteça no futuro”, pontuou a empresa.