24/11/2020 - 9:53
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Paulo informou que Lidiane Brandão Biezok, de 45 anos, não tem registro de advogada na entidade. No último dia 20, a mulher foi flagrada ofendendo funcionários e clientes da padaria Dona Deôla, em São Paulo. Na ocasião, ela chegou a dizer que era “advogada internacional”.
“A OAB SP esclarece que a senhora Lidiane Brandão Biezok não consta no sistema de cadastro da entidade e nem no Cadastro Nacional de Advogados (CNA), mantido pelo Conselho Federal da OAB, que exerce a função de fiel repositório do cadastro de todos os advogados do Brasil”, diz a notada OAB em São Paulo.
Fontes da entidade ouvidas pelo G1 explicaram que pode haver a possibilidade de que Lidiane seja aluna de direito ou já tenha se formado no curso, mas não possua o registro. Ou até mesmo, tenha registro de advogada em outro país.
Eu tô muito indignado com isso mano, como uma pessoa dessa ainda continua no estabelecimento?? Humilhando os funcionários, agredindo pessoas, sendo racista e homofóbica https://t.co/skbSxxntyL
— Rê 𓂀 (@renatodartelli) November 22, 2020
Relembre o caso
Funcionários da padaria relataram na última sexta-feira (20), um caso de uma mulher humilhando funcionários e outros clientes durante um atendimento. Uma série de vídeos nas redes sociais mostram Lidiane ofendendo profissionais e agredindo clientes. A mulher foi presa em flagrante pela Polícia Militar, e liberada horas depois pela Justiça para cumprir prisão domiciliar.
“Ela me chamou de veado, de bicha, de tudo que tinha direito. Para quê essa discriminação? A gente está trabalhando”, disse Osvaldo da Silva Santana, um dos funcionários do local.
Procurada pelo G1, Lidiane admite ter se excedido ao usar termos homofóbicos contra clientes, e completa afirmando não ter nada contra gays e negou que tenha utilizado termos racistas contra os funcionários da padaria.