07/02/2023 - 16:59
Em uma conversa no último final de semana com Antonio Cara de Sapato no BBB23, Key Alves revelou que presenciou o assassinato do lutador Leandro Ló, que aconteceu em agosto do ano passado, em São Paulo. Ló foi assassinato com um tiro na cabeça, disparado por um policial, durante o show do grupo Pixote, no Clube Sírio, em São Paulo.
“Foi na minha frente, eu vi tudo”, contou Key Alves para Cara de Sapato.
Após as declarações da sister, os internautas e amigos do lutador pediram que acionasse a polícia para Key ser testemunha do crime que tirou a vida de Leandro Ló.
Segundo informações do G1, o advogado do policial preso suspeito de matar Leandro Ló protocolou na Justiça, na segunda-feira (6), uma petição para que Key Alves preste depoimento sobre a morte do atleta em São Paulo.
“Considerando as graves e inéditas afirmações trazidas pela participante Key Alves, requer seja a mesma intimada – com urgência – para ser ouvida na condição de testemunha nos presentes autos”, diz a petição assinada pelo advogado do PM, Claudio Dalledone Jr.
A assessoria da BBB afirmou que ela estava com um amigo e não com o grupo do lutador. Ainda de acordo com a equipe de Key, ela viu quando houve disparo, mas não viu o motivo da briga: “Ela (Key Alves) saiu correndo. Não tem envolvimento com Leandro e nem policial. Ela não viu policial atirando. Não viu o porquê da briga, se foi legítima defesa, se o policial sacou a arma, se o Leandro teve culpa. Ela comentou com o Sapato que viu como todo mundo”, disse a assessoria.
Key Alves pode sair do ‘BBB23’ para prestar depoimento sobre o crime ?
A IstoÉ Gente conversou com a advogada familiarista Antília da Monteira Reis, que explicou se a jogadora de vôlei pode deixar o reality show da Globo para depor na delegacia e falar tudo que sabe sobre o crime. Confira!
“Não há necessidade de Key Alves ser desclassificada do BBB23 para que seja ouvida como testemunha de crime que tirou a vida do lutador Leandro Ló. De forma analógica, os presos são ouvidos por vídeo conferência, as testemunhas de outras cidades têm sido ouvidas de forma telepresencial”, começou Antília.
“A polícia pode ouvir a testemunha, no caso Key, em diligência no local ou através de carta precatória, onde a autoridade do local ouve a testemunha e encaminha para o delegado responsável pelas investigações do crime”.
“Os depoimentos das partes, réus, testemunhas e vítimas residentes fora do local onde residem são feitos por videoconferência, na forma do artigo 185, do Código de Processo Penal. Portanto, a autoridade policial que investiga o crime do lutador, pode ouvir a participante do BBB23 na forma telepresencial, sem necessidade que ela saia do programa, assim como são em muitas audiências”, finalizou a advogada.