A advogada Luna Provázio, que representa Jeanne Paolini e Kátyna Baía que foram presas no dia 5 de março ao desembarcarem em Frankfurt, na Alemanha, celebrou por meio dos stories no Instagram a segunda fase da Operação Colateral realizada nesta segunda-feira, 18, pela Polícia Federal.

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O que aconteceu:

  • A operação da PF teve como objetivo prender integrantes de uma quadrilha de tráfico de drogas que trocava etiquetas de malas em aeroportos do Brasil;
  • No total, os agentes federais cumpriram 45 mandados judiciais, sendo 27 de busca e apreensão, dois de prisão temporária e 16 de prisão preventiva, nas cidades de Guarulhos e São Paulo;
  • “Essa notícia é muito boa e traz um certo alívio para nós. Nessa operação, estão dentre os presos os mandantes do crime. Isso, de uma certa forma, nos dá uma sensação de alívio e segurança. A Polícia Federal tem feito um trabalho excelente desde o início, e eu fico muito satisfeita de saber que temos uma Polícia Federal tão atuante”, disse a advogada Luna Provázio.

Relembre o caso:

  • A Operação Colateral teve início em março deste ano, depois que as duas brasileiras Jeanne Paolinie e Kátyna Baía foram detidas injustamente na Alemanha. As duas passaram 38 dias em uma cadeia na cidade alemã de Frankfurt;
  • A detenção se deu porque foi encontrada cocaína em malas que tinham os nomes das duas. Depois, a Polícia Federal conseguiu comprovar que houve troca de etiquetas e, por meio disso, demonstrou a inocência das brasileiras;
  • As provas foram enviadas para as autoridades alemãs, que soltaram as brasileiras para que elas pudessem retornar ao Brasil;
  • À época, alguns integrantes que atuavam no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, foram identificados e detidos.