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Nas últimas semanas, os brasileiros foram surpreendidos pelo anúncio da produção “Meu Ayrton por Adriane Galisteu”, série documental da HBO Max, onde a apresentadora conta os bastidores do seu relacionamento com o piloto. Três décadas após o acidente que vitimou Senna em 1994, a ex-modelo revisita suas lembranças sobre o um ano e meio em que os dois namoraram e afirma: “Queria contar só a minha versão”. A produção estreia nessa quinta-feira, 6.
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Durante coletiva de imprensa para a estreia do título, que contou com a presença da IstoÉ Gente, Galisteu garantiu que a série não é uma resposta ao fato de ter sido apagada da história do piloto pela família dele. Em “Senna”, produção da Netflix que retrata a vida do ídolo brasileiro, Adriane (última paixão do astro de F1 e que esteve ao seu lado entre 1993 e 1994), teve sua participação reduzida a dois minutos de tela, motivo de indignação entre boa parte dos internautas.
“Eu não quero que [o documentário] tenha um tom nem de superioridade, nem um tom de cutucadas, de polêmicas, ou resposta”, afirma a apresentadora. “Eu não quero mexer nesse caldeirão, não faz sentido pra mim. Jamais vou querer apontar dedos para ninguém. Cada um tem uma história para contar e eu queria contar só a minha versão, e não a versão das outras pessoas que conviveram comigo.”
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Visivelmente emocionada, a apresentadora explicou que reviver as lembranças ao lado do piloto ainda “mexe com ela” e também dificulta uma atuação mais profissional por sua parte. “É muito profundo voltar num lugar onde eu fui tao feliz e tão triste ao mesmo tempo”, declarou.
“O que sobrou para mim? Um Fiat Uno que está lá na minha garagem [presente do piloto], esse óculos que era dele e que está em todas as fotos de 1993, uma cueca, uma escova de dente e um pijama”, completou.
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Adriane Galisteu e as “coincidências”
Para a famosa, a produção é uma junção de “coincidências”. Ela exemplificou ao comentar sobre como boa parte dos participantes não receberam nenhum tipo de roteiro, e, mesmo assim, acabaram contando histórias parecidas sobre o piloto.
“Nas poucas vezes que a gente voltava para São Paulo, ficávamos hospedados nesse apartamento [localizado no bairro Jardins]. Eu estava andando num shopping e de repente, uma senhora veio falar comigo e falou: ‘Eu comprei o apartamento que era do Ayrton. Ele está igual e a gente vai começar a quebrar hoje'”, relembrou. O imóvel em questão acabou se tornando parte do cenário de “Meu Ayrton por Adriane Galisteu”, depois que a fã da apresentadora pausou a reforma no local a seu pedido.
Três décadas após a morte do ex-namorado, ela refletiu sobre o impacto dele em sua vida: “Eu tive o primeiro momento de respirar e falar: ‘Deixa eu ver o que vai acontecer com a minha vida’ e comecei a realizar os meus sonhos. Muitas vezes, dando um passo muito maior do que a perna, mas comecei a realizar. Eu tenho essa urgência até hoje dentro de mim: ‘Eu preciso realizar os meus sonhos. Eu não posso deixar nada para amanhã, porque amanhã posso não estar mais aqui’.
Lançamento de “Meu Ayrton por Adriane Galisteu” – Crédito: Sofia Magalhães
**Estagiária sob supervisão