Adriana Calcanhotto participou do sexto episódio do “Ambulatório da Moda”, programa comandado pela Gabb e produzido pelo Grupo Chango, ecossistema criativo referência em cocriação, cultura e estratégia para impulsionar talentos, marcas e comunidades. Durante a conversa, na última quarta-feira, 12, que faz parte da quarta temporada do Ambulatório, a cantora relembrou momentos marcantes de sua trajetória artística e falou sobre sua relação profunda com a performance.
“Eu já fiz várias. Eu sou muito da performance. Já fiz coisa com o Arnaldo Antunes e antes de vir para o Rio de Janeiro, eu fazia performance com atores, em Porto Alegre, de um teatro experimental. Ficávamos provocando vaias no público e enquanto não vaiassem a gente não sossegava”, contou a personalidade.
Entre essas histórias, Adriana detalhou bastidores de sua icônica participação em um show de Rita Lee, quando se apresentou nua no palco. “Essa performance com a Rita Lee foi ideia dela. Eu estava inquieta no meu canto e ela disse assim: ‘eu queria uma moça que ficasse nua e abrisse uma capa no meu show. Você conhece alguém que faria isso?’ E aí eu disse assim: ‘você se importa que seja eu?’. E fiz, abri uma capa nua para 12 mil pessoas, fechei e fui embora”, relembrou.
A cantora também comentou sobre sua relação com a Rainha do Rock Brasileiro, marcada mais pela admiração do que pela proximidade cotidiana. “Não éramos amigas, mas eu gostava muito. Eu sou bicho do mato e ela era também. Mas encontrei ela algumas vezes. Lembro que ela era muito importante quando eu era criança, via a Rita na TV com aquelas roupas – como o vestido de noiva grávida – que eu nem entendia muito bem o que era, mas via que era muito interessante, ousado, provocador e com muito humor. Sempre amei muito e quando ela pediu para eu ficar pelada no show dela eu achei o de menos. Ainda dei uma canja que ela não tinha pedido e abri para os músicos porque eu sou educada”, contou.
Quando questionada se repetiria a performance, Adriana respondeu com humor: “Com essa idade não, na época eu tinha uns 20 anos.”
Além de comentar suas performances, a personalidade aproveitou o programa que vem movimentando o cenário fashion para abordar o mercado da moda, sua relação com o que veste, a defesa da moda nacional e as histórias por trás de algumas de suas músicas e composições.
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