Em dezembro do ano passado, Willis Gibson (ou Blue Scuti no universo dos games), de 13 anos, foi o primeiro jogador a “zerar” o clássico Tetris desde que foi lançado, há 35 anos. Pouco tempo depois, no início de janeiro deste ano, o jovem Andrew Artiaga (conhecido online como P1xelAndy), reconhecido por sua habilidade nos torneios de Tetris para Nintendo, conseguiu estabeleceu um novo recorde de pontuação para o clássico game.
No dia 12 de janeiro, o jogador alcançou a pontuação impressionante de 8.952.432, sem sequer atingir a chamada “kill screen” (que marca o ponto onde o jogo atinge suas limitações programáticas), ativada pela primeira vez no final do ano passado por Blue Scuti. Este feito surpreendente foi alcançado em uma transmissão ao vivo, onde o jovem chegou à última fase por volta dos 36 minutos e 35 segundos, antes de receber a notícia de que havia batido o recorde antes estabelecido.
Este novo recorde é ainda mais notável pela distância que o separa do segundo colocado, o jovem Blue Scuti, que detinha o recorde anterior. Blue Scuti alcançou uma pontuação de 6.850.560, enquanto P1xelAndy conseguiu uma vantagem de dois milhões de pontos a mais, mesmo sem completar a última fase, optando por encerrar o jogo após um erro crucial de posicionamento de peça.
A técnica e a precisão de Blue Scuti permitiram que seu jogo fosse analisado, o que levou muitos outros jogadores a alcançarem a tela final do Tetris – a técnica usada por ele é conhecida como rolling. No entanto, P1xelAndy foi além, acumulando pontos substanciais ao realizar vários “tetrises” durante as fases finais, movimento arriscado evitado por muitos de seus competidores.
redes sociais, diz já mirar um novo marco: ultrapassar os 10 milhões de pontos, ampliando ainda mais sua liderança.
Desde 2019, P1xelAndy tem se dedicado ao Tetris de forma séria, inicialmente de forma anônima, mas ganhando destaque na comunidade durante a pandemia de covid-19, conquistando prêmios em torneios online e até disputando finais contra seu próprio irmão em 2020.
*Alice Labate é estagiária sob supervisão do editor Bruno Romani