Coluna: Ricardo Kertzman

Ricardo Kertzman é blogueiro, colunista e contestador por natureza. Reza a lenda que, ao nascer, antes mesmo de chorar, reclamou do hospital, brigou com o obstetra e discutiu com a mãe. Seu temperamento impulsivo só não é maior que seu imenso bom coração.

Adeus, Lula! Adeus, PT! Até nunca mais, se Deus quiser

Adeus, Lula! Adeus, PT! Até nunca mais, se Deus quiser

Que sova, meus amigos. Que destino mais que merecido colhem o corrupto e lavador de dinheiro, Lula da Silva, e seu partido, em boa parte transformado em quadrilha (segundo o Ministério Público Federal), o PT.

Após décadas de péssimos serviços prestados ao País, administrações municipais, estaduais e federais desastrosas, escândalos de corrupção, aparelhamento de quaisquer míseras repartições públicas existentes na face do Brasil, incompetência atrás de incompetência, mentiras, promessas vazias e populismo barato às custas da boa fé dos mais pobres e ignorantes, finalmente o eleitor brasileiro varreu, quase de uma vez por todas, o Partido dos Trabalhadores (que não trabalham) do mapa eleitoral.

Exagero meu? Será? Das 26 capitais brasileiras, ou melhor 25, já que a eleição foi suspensa em Macapá, o PT só disputa o segundo turno em duas: Vitória e Recife. Além disso, bolsões históricos petistas, como o nordeste e ABCD paulista, foram ceifados do radar do partido. O quadro se repete em dezenas de municípios importantes, como Osasco, Guarulhos, Ribeirão Preto, Campinas, Uberaba, Uberlândia, Campos…

E não só nas prefeituras, não. O quadro de vereadores petistas, nestas mesmas capitais e grandes cidades, será ínfimo, seguramente o menor dos últimos anos. Só não dá para falar em aniquilação total porque alguns municípios médios e pequenos ainda não descobriram a “insustentável leveza do ser”, ainda não sabem o que é viver sem a sombra do lulopetismo no cangote.

A expressão R.I.P. (rest in peace), descanse em paz, não tem serventia neste caso. Ao contrário. O PT não merece descanso! O PT e os petistas merecem, cada vez mais, apuração policial, processos penais, condenações e, se o STF deixar, tranca! Os que não se enquadram nessa seara merecem, no máximo, o ocaso político. E olhe lá. Bye, bye Gleisi Hoffmann.