Donald Trump negou nesta quinta-feira ter violado a lei para tentar se manter no poder após a derrota nas eleições presidenciais de 2020, apontou um comitê da Câmara dos Representantes americana. O ex-presidente voltou a afirmar que a votação “foi fraudulenta”.

A comissão investiga o papel do ex-presidente no ataque ao Congresso dos EUA realizado por alguns de seus apoiadores em 6 de janeiro de 2021. Os legisladores que a compõem apresentaram ontem um documento judicial em que estimam pela primeira vez que Trump pode ter infringido leis quando buscou dificultar a certificação da vitória de Joe Biden na eleição presidencial.

“O único objetivo da comissão é impedir que o presidente Trump, que lidera com folga as pesquisas, possa voltar a se candidatar caso decida fazê-lo”, denunciou o bilionário republicano, que também acusou os membros de a comissão de “destruir a democracia”.

Trump afirmou que o ataque ao Capitólio ocorreu “porque milhões de pessoas em nosso país sabem que a eleição foi roubada”, reiterando suas acusações de irregularidades na eleição de novembro de 2020, nas quais muitos americanos ainda acreditam.

A nove meses das eleições legislativas, Trump domina o Partido Republicano e sugere regularmente que tem vontade de tentar o segundo mandato em 2024.