11/12/2024 - 16:51
Abdul Fares, 40 anos, um dos herdeiros da Marabraz, onde atua como diretor financeiro, está movendo ação judicial para interditar o pai, Jamel, 64, um dos sócios-fundadores da rede de varejo, que hoje conta com 120 lojas de móveis. As informações foram publicadas com exclusividade pela jornalista Eliane Trindade, da Folha de S.Paulo, nesta terça-feira, 11.
O empresário é noivo da atriz Marina Ruy Barbosa, que anunciou, recentemente, ter se mudado para a casa dele.
Segundo a publicação, o processo movido por Abdul contra o pai corre em segredo de Justiça na comarca de Simões Filho/BA, e teria sido descoberto por acaso, quando a assessoria jurídica do grupo realizava busca ativa, como costuma realizar rotineiramente.
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Na ação, o filho pede a curatela do pai sob alegação de que o sócio-fundador estaria apresentando diversos problemas de saúde, como depressão profunda, cardiopatia grave, dependência química de medicamentos controlados, além de quadro de agressividade, que teriam sido atestados por relatórios psiquiátricos e neurológicos.
Após a descoberta da ação, o patriarca registrou uma queixa-crime contra “o noivo bilionário da atriz Marina Ruy Barbosa”, acusando-o de crime de falsidade ideológica e qualificando o herdeiro de “ingrato e parasita”.
“Nada mais doloroso para um pai do que se ver na obrigação de processar criminalmente o próprio filho”, diz um trecho do documento, protocolado nesta terça-feira, 10, no 2° Distrito Policial de Barueri/SP, ainda segundo a publicação da jornalista.
A ação de interdição é mais um capítulo na batalha judicial que teve início após o patriarca e seu irmão Nasser Fares, atual administrador do grupo Marabraz, entrarem com processo cível na Justiça de São Paulo para reaver ações da holding da família que estão em nome dos seis herdeiros.
Empresário de origem libanesa, Jamel fundou com os irmãos, na década de 1980, o império familiar. Ele é dono de um terço das Lojas Marabraz e das Clínicas Fares, ao lado dos irmãos Adiel e Nasser.
A publicação expõe que, por trás da disputa, está um negócio com faturamento anual de R$ 1 bilhão e o controle de uma holding bilionária. A ação de interdição seria uma forma de neutralizar os sócios-fundadores, Jamel e Nasser, caso tivessem êxito no processo para reaver ações da holding em nome dos herdeiros.
“Abdul Fares está apreensivo com a possibilidade de ser obrigado a devolver as quotas da holding para o seu pai e perder o único meio que tem de sustento da sua vida de califa”, diz a defesa dos patriarcas, segundo a jornalista.
Abdul se apresenta em sua conta no Instagram como cofundador da Blue Group e sócio da LP Real Estate. Ele tem 153 mil seguidores, mas só segue a própria noiva, que por sua vez contabiliza 42,3 milhões de fãs na plataforma.