Na noite de sexta-feira, 27, Rodrigo José Barbosa da Silva, conhecido como Rodrigo Negão, foi morto a tiros em casa na região do Cantinho, em Maricá, Rio de Janeiro.

Atingido por disparos no braço esquerdo e no abdômen, Rodrigo foi socorrido e levado ao Hospital Conde Modesto Leal, onde passou por uma cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos. No momento dos tiros, um grupo de crianças estava presente na casa. Elas conseguiram se esconder e não foram feridas.

Rodrigo Negão era réu em cinco homicídios, incluindo o assassinato do jornalista Robson Giorno, em 2019. De acordo com as investigações da Divisão de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG) e com a denúncia do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), ele teria sido um dos executores do crime, supostamente a mando do deputado Renato Machado (PT), que nega o envolvimento no caso.

Além da morte de Robson Giorno, Rodrigo também respondia pelo assassinato do jornalista Romário da Silva Barros, do portal “Lei Seca Maricá (LSM)”, que foi executado dentro de um carro em 2019. Ele também era réu pelas mortes do vereador Ismael Breve e de seu filho, Thiago Marins, que foram assassinados dentro de casa, também em 2019.

Rodrigo respondia ainda pela morte de Sidnei da Silva, morto após uma discussão na rua com a ex-cunhada de Rodrigo, poucos dias antes do crime.

Preso em agosto de 2023, o homem estava em liberdade desde maio deste ano. O caso segue sendo investigado pela Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI), que agora tenta identificar os responsáveis pela sua morte e a motivação do crime.

*Com informações do “g1”