NOVA YORK/LONDRES (Reuters) – Os contratos futuros do açúcar bruto na ICE fecharam em queda pela quarta sessão consecutiva nesta quinta-feira, com os especuladores continuando a cortar suas posições compradas no adoçante. O café arábica perdeu 1%.

AÇÚCAR

* O açúcar bruto para março ​​fechou em queda de 0,03 centavo de dólar, ou 0,2%, em 18,94 centavos de dólar por libra-peso, sua quarta sessão consecutiva de perdas, tendo atingido na terça-feira seu ponto mais fraco desde o final de setembro, em 18,82 centavos de dólar.

* Os operadores disseram que o mercado teme grande venda de fundos e mantém um viés baixista, com chuvas nos principais produtores, Índia, Tailândia e Brasil, aumentando a pressão.

* A queda dos contratos em aberto foi vista como outro indicador de que os especuladores continuam cortando suas posições compradas, com expectativas sobre o relatório da CFTC na sexta-feira.

* Corretores disseram que o açúcar, no entanto, está no mesmo nível, ou um pouco acima, da paridade brasileira do etanol de 18,50 a 19,00 centavos de dólar. Se cair ainda mais, as usinas de cana-de-açúcar vão produzir mais etanol em detrimento do açúcar, o que deve colocar um piso nos preços.

* O açúcar branco para dezembro perdeu 1,40 dólar, ou 0,3%, em 500,80 dólares a tonelada.

CAFÉ

* O café arábica para dezembro fechou em queda de 2,25 centavos de dólar, ou 1,1%, em 2,033 dólares por libra-peso.

* O arábica está consolidando cerca de 2 dólares por libra após os ganhos acentuados na semana passada que o levaram próximo das máximas de 6 anos e meio de julho.

* As áreas de cultivo de café do Brasil, maior produtor, devem continuar se beneficiando dos períodos alternados de chuva e sol durante as próximas duas semanas, disseram os operadores.

* Ainda assim, o arábica continua sustentado por restrições globais de embarque, altas taxas de frete, queda nos estoques em todo o mundo, dentro e fora da bolsa, e falta de vendas por fazendeiros no Brasil.

* O café robusta para janeiro ganhou 4 dólares, ou 0,2%, em 2.135 dólares a tonelada.

(Reportagem de Marcelo Teixeira e Maytaal Angel)

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