A Acrópole de Atenas fechará suas portas ao público nesta terça-feira (8) durante as horas mais quentes do dia devido a uma onda de calor que afeta a Grécia.
Com previsões de até 42°C em algumas partes do norte e centro da Grécia, as autoridades também proibiram os trabalhos ao ar livre entre 12h00 e 17h00 em algumas regiões.
A medida se aplica ao setor de construção, assim como aos entregadores que trabalham de bicicleta ou patinete, sob pena de uma multa de 2.000 euros (13 mil reais).
A desilusão era visível nos rostos dos turistas que não poderão visitar o famoso Partenon da Acrópole de Atenas nesta tarde, entre 13h00 e 17h00, por decisão das autoridades da capital, onde os termômetros podem alcançar até 38 °C.
Vários meteorologistas classificaram a onda de calor como “canícula”, embora as temperaturas atuais não sejam excepcionais na Grécia.
Espera-se que diminua na quinta-feira e que as temperaturas na capital grega voltem a cair para 30-31°C.
A Defesa Civil grega também alertou sobre o risco de incêndios em partes da região ao redor de Atenas, Ática, o centro do país e o Peloponeso (sul) devido ao calor e aos ventos fortes.
A Acrópole de Atenas, Patrimônio Mundial da Unesco, já teve de fechar suas portas por vários dias nos meses mais quentes de 2024 e 2023.
Para subir até a Acrópole de Atenas, conhecida como “rocha sagrada”, é necessário percorrer um caminho curto, mas íngreme, que pode ser difícil de enfrentar quando está muito quente.
No ano passado, a Acrópole recebeu cerca de 4,5 milhões de visitantes, um recorde.
Vários países do sul e oeste da Europa, como Espanha, Portugal e França, registraram no final de junho uma onda de calor precoce, com temperaturas extremas, que afetaram milhões de pessoas.
Segundo os cientistas, os fenômenos meteorológicos extremos, como ondas de calor e tempestades, são cada vez mais intensos devido às mudanças climáticas.
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