A banda Atitude 67 atingiu nesta semana a incrível marca de mais de 188 milhões de visualizações, no youtube, do maior sucesso do grupo até hoje, “Cerveja de Garrafa”, de 2017. O hit que fala sobre uma mulher que ‘gosta de boteco e de cerveja de garrafa’ estourou no país inteiro. O grupo, que mistura rap, com pagode, com soul, com pop, está na estrada há alguns anos, desde que seus integrantes, Pedrinho Pimenta (vocal), Éric Polizér (violão e vocal), Karan Cavallero (pandeiro e vocal), GP (rebolo), Leandro Osmar (reco reco) e Regê (surdo).

Na segunda-feira, 28, eles foram os convidados da live de Gente. Em troca de ideias com a jornalista Letícia Sena, a turma falou da história da banda, dos bastidores da carreira até hoje. “Acreditar é o primeiro passo para o sucesso. Tá dando muito certo”, comemoram.

Formada em 2003, na cidade de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul – cujo número do DDD é 67, daí o nome da banda -, o grupo é formado por seis amigos dos tempos de colégio que tocavam por brincadeira “na garagem” e em bares da cidade natal. Após o término dos estudos colegiais, a banda se separou e cada um seguiu seu caminho. “Dávamos dois shows por ano”, lembra Pedrinho. Em maio de 2016, teve um reencontro entre os seis integrantes quando resolveram mudar a rota da vida de todos e decidiram deixar os empregos de advogado, jornalista, oceanógrafo, empresário e arquiteto, para se mudar para São Paulo e tentar a carreira na música profissionalmente. Bingo!

Batida muito agradável, o som é fruto das várias escolas musicais dos integrantes, como Charlie Brown Jr, Rapa, Zeca Pagodinho, Thiaguinho, que é o padrinho da banda. O grupo foi “descoberto”, há cerca de três anos, quando cantavam nos bares na Vila Madalena, capital de São Paulo. O impulso derradeiro do grupo foi quando a banda foi descoberta pelo o produtor Dudu Borges. “A gente apresentou a ele umas 50 músicas inéditas e ele resolveu apostar no nosso grupo”, contam na live.

A transição do som por tantos gêneros já fez o grupo ser alvo de críticas nas redes sociais, mas, segundo entrevistas, eles não ligam. “Muita gente pergunta: ‘O que eles são? Porque não são pagode, não são samba, não são rap…’ A gente é música. A gente é arte. Ainda tem pessoas que não consomem arte da forma que ela tem que ser consumida e colocam os artistas em prateleiras achando que a gente tem que ficar ali.”