 "Reprodução/PRF do Acre")
O major da reserva da Polícia Militar do Acre Moisés da Silva Araújo foi detido em flagrante na quarta-feira (8) por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) com 18 quilos de cocaína escondidos embaixo do protetor de caçamba de uma Saveiro. Além disso, o policial militar é acusado de outros crimes, como agressão e assédio sexual. As informações são do UOL.
A PRF informou que uma equipe realizava ronda no quilômetro 26 da BR 364 quando avistou o veículo. Os agentes deram ordem de parada, mas ela foi desrespeitada. Então, teve início uma perseguição por quatro quilômetros. Depois, o condutor da Saveiro parou em um acostamento.
O motorista fugiu assim que os policiais se aproximaram. Porém o major da reserva permaneceu sentado no banco do passageiro.
Ao revistarem o veículo, os agentes encontraram 11,12 quilos de pasta base e 6,86 quilos de cloridrato de cocaína. O major foi detido e encaminhado para a Polícia Federal. Ele deve responder por tráfico de entorpecentes.
A TV Bandeirantes apurou que Moisés é suspeito de atuar como segurança do carregamento de drogas, que saiu do município de Cruzeiro do Sul, no Acre.
No entanto, durante o interrogatório, o policial militar afirmou que apenas pegou uma carona com o condutor da Saveiro.
A Polícia Militar do Acre informou por meio de nota que o agente faz parte da reserva remunerada. O que significa que ele não atua mais no serviço da corporação. Contudo, a sua conduta será investigada e julgada pela Justiça comum.
“Em paralelo ao processo criminal, o comando da corporação irá instaurar procedimento administrativo denominado Conselho de Justificação, para avaliar a permanência do envolvido na condição de policial militar da reserva remunerada”, finalizou o comunicado.
Outras acusações
Ainda segundo a TV Bandeirantes, o major da reserva foi preso em flagrante, em junho de 2021, por agredir a ex-esposa e a ex-sogra. Por esse crime, a Justiça concedeu para ele a liberdade provisória.
Por outro lado, em maio de 2021, ele foi acusado de cometer assédio sexual contra a filha da ex-esposa, que tinha 12 anos na época, quando ela ia visitar a mãe que residia em Brasiléia (AC). O caso continua sendo investigado.